Formou-se pela Universidade de Viena dentro das concepções da Escola Austríaca. Posteriormente foi para a Inglaterra onde trabalhou no Departamento de Economia Política da University College em Londres. A principal preocupação de Rosenstein-Rodan estava relacionada ao desenvolvimento econômico e às políticas de desenvolvimento. Trabalhou no Banco Mundial entre 1947 e 1954, transferindo-se depois para o MIT (Massachusetts Institute of Tecnology) em Boston. Sua principal tese é que se os países em desenvolvimento recebessem assistência, poderiam aumentar substancialmente seus níveis de desenvolvimento desde que houvesse uma programação dos investimentos, uma vez que, nesses países, existiam complementaridades e externalidades entre a produção e a demanda, que poderiam gerar desequilíbrios. Trabalhou como consultor e conselheiro na Aliança para o Progresso entre 1961 e 1966 e na Universidade de Boston para onde se dirigiu depois de se aposentar pelo MIT. Lá instituiu e colaborou com o Centro para Estudos do Desenvolvimento da América Latina até a sua morte. Veja também Aliança Para o Progresso; Escola Austríaca; Teorias do Desenvolvimento Econômico.