Economista alemão, representante da nova escola histórica alemã, fundada por Gustav Schmoller, e que se opôs à escola marginalista austríaca, sob o argumento de que o raciocínio lógico não era um instrumento válido para estudar as ações humanas e, portanto, as atividades econômicas. Wagner foi um crítico conservador do liberalismo econômico, defendendo a intervenção do Estado a fim de assegurar justiça social para a classe trabalhadora. Sua grande contribuição à economia situa-se na área das finanças públicas, que procurou integrar numa teoria geral da economia. Defendia o potencial redistributivo dos impostos e aceitava o crescimento da despesa pública pelo Estado. Foi professor das universidades de Viena, Hamburgo, Dorpat, Freiburg e Berlim. Escreveu, entre outras, as seguintes obras: Beitrage zur Lehre von den Banken (Contribuições para a Teoria Bancária), 1857; Die Geld und creditheorie der Peel’schen bankacte (Teoria Monetária e Creditícia da Lei Bancária de Peel), 1862; Finanzwissenschaft (Teoria Financeira), 1871-1872, e Theoretische Sozialokönomik (Economia Social Teórica), 1907-1909. Veja também Escola Histórica; Lei de Wagner.