Nome popular dado a uma doença (Encefalopatia espongiforme bovina) que atingiu ovelhas, bois e vacas inicialmente na Inglaterra (1986) e posteriormente em outros países do continente europeu. Sendo transmissível ao homem, essa doença obrigou o sacrifício de rebanhos inteiros para evitar que se alastrasse causando enormes prejuízos aos produtores e exportadores de carne bovina. Na Inglaterra em 1996, um novo surto que provocou a morte de mais de 140 pessoas obrigou o abate de mais de 100 mil cabeças de gado. Para cada animal contaminado, eram abatidas de 100 a 200 cabeças. Os prejuízos econômicos diretos foram acrescidos da piora da imagem de países tradicionalmente exportadores que perderam clientes por alguns anos pelo fato de seus rebanhos terem sido no passado atingidos pela doença. No final de 2003, o mal foi identificado nos Estados Unidos, até a data considerados imune à doença entre os grandes produtores e exportadores de carne bovina.