Grupo de economistas suecos (Myrdal, Lundberg, Lindhal, Heckscher, Ohlin) que, inspirados na obra de Knut Wicksell, se notabilizaram por estudos sobre as relações temporárias entre os fenômenos econômicos. Em 1934, Myrdal desenvolveu, em seu livro Monetary Equilibrium (Equilíbrio Monetário), a análise das antecipações econômicas, introduzindo as distinções entre o que chamou de ex-ante e ex-post, ou seja, a definição das quantidades econômicas em termos de ações projetadas no início de um período e de medidas realizadas no fim do mesmo período. Em seguida, Lundberg, em seus Studies in the Theory of Economic Expansion (Estudos sobre a Teoria da Expansão Econômica), 1937, e Lindhal, na obra Studies in the Theory of Money and Capital (Estudos sobre a Teoria do Dinheiro e do Capital), 1939, utilizaram a análise de sequência, que indica como uma situação econômica se transforma em outra e explica os processos de ajustamento das variáveis econômicas no tempo. Como Myrdhal, Lindhal insiste na importância das antecipações das receitas, dos investimentos, dos movimentos de preços, dos juros etc. Para Lindhal, é a partir dessas antecipações que se calcula o valor do capital, e este, por sua vez, determinará a importância da renda global e do movimento dos preços. Ohlin não acredita na eficácia prática das taxas monetárias de juros para determinar a quantidade de investimentos e o conjunto da atividade econômica, mas sim nos planos “exante” de poupança, de consumo e de antecipação da renda. Lundberg, por sua vez, procurou dinamizar o equilíbrio monetário com seus modelos de sequência, que se aplicam, em particular, no estudo da influência dos diferentes tipos de expansão (da produção de bens de consumo e investimentos de capital) sobre o desenvolvimento econômico. Ao contrário das análises econômicas estáticas, que estudavam apenas a posição final do equilíbrio econômico e o resultado das forças em ação, a dinâmica das sequências desenvolvidas pelos economistas suecos estuda o jogo das forças econômicas e seus encadeamentos temporais. O desenvolvimento da análise dinâmica contribui para a explicação das flutuações econômicas, que não estavam integradas nos sistemas de equilíbrio estático. E essa explicação foi elaborada simultaneamente com a construção de uma teoria macroeconômica da renda global e da teoria dinâmica. Veja também Ex-ante; Ex-post.