Modo pelo qual, nas diversas sociedades, se estrutura um sistema de posições e papéis sociais dos indivíduos, dispostos em diferentes camadas (estratos), que correspondem a diversos graus de poder, riqueza e prestígio. As diversas posições (ocupações) não são igualmente importantes socialmente, nem requerem o mesmo grau de treinamento. Para garantir que as posições sejam preenchidas de forma completa e sem atritos, associam-se a elas certas recompensas, tornando atraentes as mais significativas e de mais difícil desempenho. Essas recompensas refletem os critérios da estratificação social. Em geral, as pesquisas sobre estratificação social tomam como índices: montante e origem das rendas, propriedades, educação, prestígio da profissão, área residencial e etnia. A teoria da estratificação social vigora sobretudo na sociologia norte-americana e constitui um tema polêmico nas ciências sociais. Seus críticos salientam seu caráter a histórico e a tentativa de constituir-se num esquema universal, válido para qualquer tipo de sociedade; além disso, apontam a confusão que se estabelece entre as noções de status, camada e classe social. Outros reconhecem a existência objetiva da estratificação, mas procuram analisá-la no conjunto da estrutura social e, paralelamente, no da caracterização e do desempenho das classes. Veja também Classes Sociais; Mobilidade Social.