Uma das tendências do movimento comunista internacional, representada por alguns partidos comunistas da Europa (particularmente Itália, França e Espanha), cuja linha política se fundamenta na revisão de algumas teses básicas do marxismo-leninismo. Partindo de uma nova interpretação da natureza do Estado e do significado da democracia, nega a necessidade da ditadura do proletariado na construção do socialismo e defende o pluripartidarismo em lugar do sistema de partido único, que é tradicional nos países de regime comunista. No plano econômico, a socialização dos meios de produção seria feita de forma gradual, incluindo inicialmente apenas as empresas monopolistas e as grandes corporações, enquanto os setores médio e pequeno da indústria permaneceriam em mãos privadas.