Conceito usado por Keynes para designar o grau de incerteza em relação ao futuro. Um indivíduo fará um investimento, dependendo da taxa de juros e das expectativas. Se as expectativas, por exemplo, forem boas (otimistas), ele provavelmente investirá. Esse conceito, considerado uma das grandes contribuições de Keynes à economia, foi também desenvolvido pela escola sueca. As expectativas são importantes para a teoria da preferência pela liquidez. A demanda de dinheiro para satisfazer o motivo especulativo depende das expectativas sobre as mudanças da taxa corrente de juros. Se, por exemplo, a taxa corrente é baixa e os preços das ações são altos, é de esperar que os preços das ações caiam. Diante dessa perspectiva, as pessoas preferirão ter dinheiro a ações, porque seu custo de manutenção é baixo e, dessa forma, evitarão perdas de capital, se caírem — como se espera — os preços das ações. Veja também Conjuntura Econômica; Expectativas Racionais; Previsão Econômica; Propensão a Investir; Propensão a Poupar.