Conceito criado pelos economistas da escola clássica (Adam Smith, David Ricardo etc.) e utilizado pelos administradores, segundo o qual o homem seria perfeitamente racional e capaz de fundamentar suas decisões exclusivamente por razões econômicas, preocupando-se em obter o máximo de benefício com o mínimo de sacrifício de modo imediato. O homem econômico agiria racionalmente no sentido de maximizar sua riqueza e assim introduzir novos métodos produtivos para enfrentar a concorrência no mercado. O conceito foi uma abstração conveniente da escola clássica, útil nas discussões e análises econômicas e na elaboração de suas teorias. Contrapondo-se a essa noção abstrata do homem, a escola histórica alemã procurou estudar o comportamento do verdadeiro homem, situando-o em diferentes épocas históricas e condições sociais. Veja também Escola Clássica; Escola Estruturalista; Escola Neoclássica.