Índice que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas de pessoas com mais de 60 anos. Com a tendência do aumento relativo e absoluto das faixas de idade superiores a 60 anos decorrente do aumento da expectativa de vida da população brasileira (em 1967 havia mais de 13 milhões de pessoas com mais de 65 anos no Brasil), tornou-se necessário o estabelecimento de um índice especial de custo de vida para este segmento da população, uma vez que determinados itens da cesta de consumo da população de idosos como saúde, cuidados pessoais, habitação tendem a pesar mais do que a média da população. Criado em 2003, a partir das informações levantadas na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada no biênio 2002/2003 com série histórica retroativa a julho de 1994. Sua finalidade é estimar um perfil de consumo médio das famílias formadas por, no mínimo, metade dos membros idosos, com renda entre um e 33 salários mínimos. O índice é nacional e calculado a partir da evolução média dos preços ao consumidor em sete cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília. Inclui os seguintes itens: Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Transportes e Despesas Diversas. É coletado do dia 1º ao último dia de cada mês. O índice é mensal, com divulgação trimestral. A tendência é que este índice apresente uma trajetória superior ao IPC pela evolução de preços de alguns serviços como saúde e cuidados pessoais e habitação, que tendem a aumentar mais do que a média e dos quais os idosos são mais dependentes. Veja também Efeito Baumol; IGP (Índice geral de preços); INPC.