O índice geral de preços calculado pela Fundação Getulio Vargas desde os anos 40 é o índice mais abrangente coletado no Brasil. Ele foi criado com o objetivo de medir a evolução geral dos preços na economia brasileira. Existem duas modalidades: a) O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) coletado entre o primeiro e o último dia do mês ou considerando o mês “cheio”, sendo sua divulgação realizada até o dia 20 do mês seguinte. Sua composição é: 1) Índice de Preços no Atacado (IPA) composto dos preços do mercado atacadista e entrando com um peso de 60% no IGP-DI; 2) Índice de Preços ao Consumidor (IPC) coletado nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro entre as famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos e entrando com um peso de 30% no IGP-DI; e 3) Índice Nacional de Construção Civil (INCC) constituído pelos preços praticados na construção civil — inclusive mão de obra —, e entrando com um peso de 10% no IGP- DI. A outra modalidade é a seguinte b) Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Este índice foi criado para servir como um indicador para as operações financeiras, especialmente as financeiras e de prazo superior a um ano, sendo utilizado na correção das Notas do Tesouro Nacional (NTN) dos tipos B e C e para os CDBs pós-fixados com prazos superiores a um ano. Esse índice é coletado entre os dias 21 do mês anterior e o dia 20 do mês de referência, e a cada decêndio (dez dias) são divulgadas prévias. Sua composição é a mesma do IG-DI. Veja também Índice Agregado Ponderado.