Nasceu em Budapeste, na Hungria. De 1927 a 1947, estudou e lecionou na London School of Economics. Depois de passar dois anos na Comissão Econômica para a Europa, em Genebra, transferiu-se para a Universidade de Cambridge, onde se tornou membro do King’s College e, em 1966, professor da mesma instituição. Em 1974, em reconhecimento às suas contribuições, foi elevado à condição de barão Kaldor of Newham. Kaldor sempre se envolveu com problemas práticos da política econômica. Como membro da British Royal Commission, no início dos anos 50, adquiriu renome internacional no campo da tributação. Mas tratava constantemente das questões internas e internacionais mais importantes em livros, artigos, cartas aos jornais e em conferências e discursos. Foi conselheiro especial do British Chancellor of the Exchequer em 1964/1968 e 1974/1976, e também de governos de outros países e de várias organizações internacionais. Embora defendesse o sistema de mercado e de empresas privadas, frequentemente aconselhou a intervenção governamental para tornar as economias capitalistas mais produtivas e equilibradas, e concebeu várias políticas e instrumentos com esta finalidade. No entanto, o maior interesse de Kaldor e a principal causa de sua reputação como economista foi a teoria ou a explicação de como as economias funcionam. Mas as preocupações teóricas sempre estiveram relacionadas com a observação da realidade. Seu envolvimento com questões práticas contribuiu (e beneficiou) com seus trabalhos teóricos: foi um grande consumidor de estatística e trabalhos empíricos de outros economistas. Seus livros mais importantes são: Essay on Economic Stability and Growth (Ensaios sobre Estabilidade e Crescimento Econômico), 1960; Capital Accumulation and Economic Growth (Acumulação de Capital e Crescimento Econômico), 1961; Causes of the Slow Rate of Growth of the Uk (Causas do Lento Crescimento do Reino Unido), 1966; e Conflict in Policy Objectives (Conflitos nos Objetivos de Política Econômica), 1971.