Termo que designa o processo físico de envelhecimento natural de elementos como a mobília, as joias, as residências, a prataria, a cutelaria e que, até o século XIX, era utilizado como símbolo de distinção e riqueza pelas classes mais ricas (a nobreza) para se distinguir não apenas dos mais pobres, mas também dos novos-ricos (burgueses). Como esses objetos e bens constituíam um atestado de que a situação de poder e riqueza já durava séculos, eram, portanto, elementos e valores intangíveis não possuídos por objetos e bens que poderiam destinar-se aos mesmos fins, mas carentes de história e tradição logo despojados de status social. Um objeto possui “pátina” na razão direta de sua idade. E o número de anos que uma família o possuiu representa o tempo durante o qual essa família gozou de um status social elevado e um nível de renda também elevado. Veja também Intangíveis.