Órgão da administração colonial portuguesa estabelecido em julho de 1771 no Distrito Diamantino do Brasil (Minas Gerais). Era responsável, junto à Fazenda Real, pela exploração das jazidas de diamantes. Substituía o sistema anterior, que consistia na concessão privilegiada das minas a particulares para que as explorassem em benefício próprio. A Real Extração chegou a utilizar na mineração cerca de 3 mil escravos alugados. Foi extinta em 1832, devido ao empobrecimento das jazidas, cuja exploração passou a implicar custos muito elevados.