Uso de máquinas automáticas programadas para exercer determinadas funções em diversos ramos da atividade humana. É um fenômeno típico do processo de automação que vem transformando radicalmente a moderna tecnologia industrial, sendo cada vez mais empregado no sistema produtivo dos países altamente industrializados. Nessas economias, a robotização se dá em nome da eficiência e do aumento da produtividade do trabalho, e sua utilização vem alcançando grande êxito nas linhas de montagem da indústria automobilística, onde os robôs executam trabalhos de soldagem, pintura, polimento. Nenhum país tem poder de competição no mercado mundial se sua estrutura produtiva não contar com uma significativa base robotizada. O segredo do poder competitivo dos carros japoneses no mercado internacional durante os anos 70 e 80 foi exatamente esse, pois o Japão foi o país que iniciou, em sua indústria, a robotização em larga escala. No Brasil, a primeira empresa a empregar, experimentalmente, robôs no processo produtivo foi a Volkswagen, em sua unidade de Taubaté, em 1982. Apesar da eficiência produtiva desse novo instrumento tecnológico, sua utilização tem acarretado polêmicas e alguns setores ainda se opõem a ela. Essa atitude é característica de algumas facções do movimento sindical, devido à ameaça que os robôs representam como fonte geradora de desemprego. Por isso, em muitos países onde esse processo está avançado, foram criadas comissões paritárias de empresários e trabalhadores para discutir as consequências sociais da utilização de robôs na produção. Veja também Automação; Revolução Industrial; Revolução Tecnológica.