Concepção do campo das finanças e da administração pública, a teoria econômica da burocracia sustenta que a burocracia estatal tende a atuar como força maximizadora dos orçamentos. Isso aconteceria porque quanto maior for o orçamento, maior será o poder econômico e político da burocracia, que poderá usá-lo em causa própria (salários, benefícios etc.) ou para favorecer terceiros (empreiteiras). Essa tendência aconteceria na medida em que, para a burocracia estatal, o orçamento, considerado uma determinada magnitude de recursos, encontra-se descolado das questões de custos (no que se refere à produção dos serviços brindados) como dos preços, no que se refere à aquisição de bens para a produção desses serviços. Veja também Burocracia.